A saudade é uma coisa engraçada
aperta primeiro o pé
(e a gente põe a culpa no sapato novo),
depois aperta o joelho
(e juramos não usar mais meia),
sobe então para o pescoço
(jogamos fora o colar).
Mas quando chega na cabeça
não tem remédio que ajude:
tentamos disfarçar cantando,
assobiando ou dormindo.
Mas não tem jeito ou maneira
de disfarçar isso aí
então eu fico quieta
fecho os olhos, apertadinhos,
conto até cem na cabeça
e vou visitar, um por um,
todos os meus sobrinhos.
Um comentário:
Tiazinha coisinha linda,
medo de que você tem?
Tem um tanto de sobrinho pelo mundo mas a gente que tá por aqui substitui os cafunés dos ausentes!
Amei!!!
Beijão da Julinha, agora grandinha.
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